Crítica | Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice entrega terror cômico de primeira

resenha análise Crítica | Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice é bom?

Em Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, Tim Burton retorna ao universo peculiar que o consagrou nos anos 1980, trazendo de volta personagens icônicos e ampliando as ideias que tornaram o filme original tão importante. Para os fãs do primeiro longa, o novo filme oferece um reencontro nostálgico com o excêntrico Beetlejuice, vivido por Michael Keaton, que parece não ter envelhecido no papel, resgatando com maestria a energia e o humor macabro que o tornaram um dos personagens mais queridos do cinema de Burton.

O filme explora com habilidade os conceitos de humor mórbido e de uma visão leve e caricata da morte, algo característico da filmografia de Burton. Esse retorno à abordagem sarcástica e divertida sobre a mortalidade não apenas mantém a essência do original, mas a expande, especialmente com a introdução de novos personagens, como Astrid, interpretada por Jenna Ortega. A dinâmica entre Astrid e sua mãe, Lydia (Winona Ryder), agora mais madura e desenvolvida, adiciona novas camadas à narrativa, contrastando o ceticismo científico da filha com o dom espiritual da mãe, o que enriquece o enredo.

Assista ao trailer de Os Fantasmas Ainda Se Divertem:

No entanto, embora o filme seja envolvente e divertido, ele não se preocupa em fechar todas as suas tramas com coesão. Há personagens e situações que parecem servir apenas como atalhos para a narrativa, sem que seus arcos sejam devidamente resolvidos. Isso, porém, parece ser uma escolha consciente: o roteiro de Beetlejuice Beetlejuice foca na experiência, privilegiando o entretenimento acima de qualquer coisa. Para o espectador disposto a embarcar nessa jornada, o filme entrega o que promete — risadas, estranheza e um universo onde o absurdo é a norma.

A obra de Tim Burton brilha ao resgatar a essência do terror cômico, indo a novos extremos onde o desconforto inicial de rir da morte se transforma em uma experiência cinematográfica deliciosa. O filme reconhece seu objetivo de ser uma aventura divertida, repleta de personagens cativantes e uma direção que sabe exatamente onde quer conduzir o espectador. Ainda que a primeira metade construa o ambiente de forma mais lenta, a segunda metade acelera e empolga, garantindo uma conclusão divertida e satisfatória.

Os Fantasmas Ainda Se Divertem é um filme que, embora imperfeito, consegue superar as expectativas, especialmente para aqueles que apreciam o estilo excêntrico de Tim Burton. Para os fãs do universo de Beetlejuice, o retorno é triunfante, trazendo um humor peculiar e provocante sobre o ridículo da vida.

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