Crítica | O Rastreador é uma série investigativa clichê, mas bastante funcional

Crítica | O Rastreador é uma série investigativa clichê, mas bastante funcional

O mercado de streamings tem estado muito movimentado nos últimos meses e as empresas precisam justificar suas mudanças de valores, perfil e conteúdo. Logo após unificar os conteúdos das plataformas Disney+ e Star+, Disney lança a série O Rastreador.

A série entregou sua primeira temporada completa nesse mês de julho e traz o retorno de Justin Hartley como protagonista, após seu grande trabalho na bem sucedida, This is Us. Dessa vez, Hartley interpreta Colter Shaw, um especialista em encontrar pessoas, animais e objetos, em troca de valiosas recompensas. Um verdadeiro caçador de recompensas moderno e tecnológico, que usa suas habilidades (e traumas) para fazer o bem.

Com muita ação e reviravoltas clássicas, O Rastreador repete as fórmulas de outros shows de mesmo estilo, resolvendo um caso por episódio, apresentando diferentes personalidades e com participações especiais a cada história. O enredo não é fantástico, mas é bom o suficiente para entreter e deixar quem assiste interessado para ir até o fim.

Dentre as participações especiais, é inevitável não mencionar a aparição de Jensen Ackles (Supernatural), que interpreta o irmão do protagonista e traz inclusive um Easter egg aos fãs da clássica série de terror em sua participação, que inclusive pode se tornar mais recorrente em temporadas futuras do drama, que já teve seu segundo ano confirmado para 2026.

Jensen Ackles e Justin Hartley (Imagem: Divulgação)
Jensen Ackles e Justin Hartley (Imagem: Divulgação)

Nesse último cenário é no mínimo interessante acompanhar e ver como a série e seus atores se comportarão, porque a preseça do Ackles é muito marcante e consegue enfraquecer o protagonismo de Hartley durante o único episódio, imagine uma recorrência. Resta ao público aguardar e ver o que acontece.

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