Crítica | Tick, Tick… BOOM! Andrew Garfield abraça seu lado musical em atuação surpreendente

Atenção: Musical à vista!

Enquanto temos esperanças de ver Andrew Garfield reprisando seu papel de Homem-Aranha no novo filme da Marvel, que tal curtir outro trabalho do ator, que pode até ser seu melhor papel até hoje?!
Brilhante, impactante, expressivo e divertido, a cinebiografia de Jonathan Larson, vivido por Andrew, é inebriante. Com uma atuação peculiar nas canções que ele apresenta enquanto canta e conta sua trajetória, de artista falido em transição até alcançar o sucesso com seu espetáculo Rent — hoje um dos clássicos de mais prestígio da Broadway.

O título remete à um outro musical de Larson, que é quase autobiográfico, trazendo mais veracidade a primeira produção cinematográfica do diretor Lin-Manuel Miranda, aclamado ator de outro musical, Hamilton.

Monólogos a parte, inserções ao longo do filme, desafios, epidemia da Aids se espalhando em torno de seu círculo de convivência, escolhas impossíveis em meio a crises existênciais e muita persistência, demonstram mais uma vez que o sucesso vem àqueles que persistem e não desistem, apesar dos obstáculos.
Além disso, o musical conta também com a potência vocal de Vanessa Hudgens e Alexandra Shipp, intercalando canções nos papéis de Karessa Johnson e Susan, respectivamente.

Jonathan Larson faleceu em 1996, no dia de estreia de sua peça na Broadway, onde ficaria em cartaz por mais de 12 anos e conquistaria os principais prêmios da categoria. O filme biográfico é, portanto, uma homenagem a sua contribuição a arte e a forma de se fazer musicais.

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