65 – Ameaça Pré-Histórica possui um enredo curioso, mas é um filme vazio que tenta se sustentar enchendo seu enredo de referências. Tentando ser uma mistura de The Last of Us com Interestelar e Jurassic Park, a narrativa ruim não funciona, os personagens não são cativantes e a história é totalmente descartável.
“Um capitão de uma nave futurista vai parar na Terra pré-histórica e precisa sobreviver ao lado de uma garotinha em meio a dinossauros e demais perigos da época”. Essa é uma premissa que chama atenção de qualquer fã de ficção cientifica, seja para o bem ou para o mal, mas o roteiro parece não saber o que está fazendo, sempre deixando faltar alguma, o que impossibilita qualquer interesse pela obra.
Mesmo sendo protagonizado por Adam Driver, o personagem principal não entrega nada em que possamos nos apegar, já que sua personalidade é totalmente desinteressante.
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Indo além, a narrativa é apressada e extremamente rasa, sempre tentando nos empurrar uma emoção que não compramos, pois não tivemos tempo de nos apegar a qualquer personagem. Tentando emular o sentimento — e até algumas cenas — das obras citadas anteriormente, o filme falha em tudo que se propõe, seja oferecer uma carga emocional ou uma boa cena de ação, pois até os próprios dinossauros, que deveriam oferecer o real perigo, são subutilizados, sempre aparecendo em momentos previsíveis e à noite, especificamente, para camuflar os efeitos mal finalizados.
No geral, 65 – Ameaça Pré-Histórica tem cerca de cinco bons momentos, mas que de forma alguma compensam o desastre e bagunça que vemos ao longo de sua 1h:30min de duração. Por fim, parece que alguém usou algum algoritmo para compilar todos os temas em alta de sci-fi em um roteiro, e assim nasceu esta obra, totalmente esquecível, nada inédita e sem nenhum propósito.
