Durante uma entrevista à Rolling Stone, Neil Druckmann — cocriador do jogo The Last of Us e showrunner da série da HBO — revelou um bastidor que certamente vai intrigar os fãs: ele chegou a cogitar manter Joel vivo por mais tempo na adaptação televisiva, repensando os rumos da trama após perceber a química poderosa entre Pedro Pascal e Bella Ramsey.
Druckmann explicou que, apesar da conexão forte entre os protagonistas, não houve uma reconsideração real sobre o destino de Joel. “Justamente por causa da química entre eles, eu sabia o quanto isso seria doloroso — e precisava ser doloroso para contar essa história“, afirmou. Segundo ele, o impacto emocional da morte de Joel é essencial para motivar a jornada de Ellie e manter a integridade narrativa da obra.
Compartilhe no Instagram
O criador ainda revelou que a equipe discutiu todas as possibilidades, incluindo adiar a introdução de Abby ou mostrar mais aventuras entre Joel e Ellie nos cinco anos entre os jogos. Chegaram até mesmo a levantar a hipótese de simplesmente não matar Joel, mas a ideia foi rapidamente descartada.
“Quanto mais discutíamos, mais isso parecia errado. Parecia que estaríamos fazendo isso apenas por motivos comerciais“, comentou.
Segundo Druckmann, o ponto de virada da história é a morte de Joel, e adiar esse momento crucial comprometeria o ritmo e o propósito da narrativa. “Qualquer incidente incitante precisa acontecer o quanto antes. Toda a jornada da Ellie é motivada por isso“, explicou.
A declaração reforça o compromisso da produção com a fidelidade temática e emocional da obra original, mesmo diante do sucesso massivo dos intérpretes na tela. Pedro Pascal pode até deixar saudades, mas sua saída é o que torna a história de The Last of Us tão marcante quanto necessária.
E para ficar por dentro das principais informações sobre a cultura pop, siga @6vezes7 no Instagram, TikTok, Twitter e YouTube!
Fonte: Rolling Stone.
