Desde que foi anunciado, o filme Thunderbolts* tem sido alvo de comparações com o Esquadrão Suicida, equipe da DC Comics formada por vilões. A ideia de reunir personagens problemáticos em missões secretas para o governo parecia familiar demais, especialmente para quem não conhecia os Thunderbolts dos quadrinhos. Mas segundo o diretor Jake Schreier, essa semelhança nunca foi um incômodo.
Em entrevista ao NerdBunker, Schreier comentou que não houve nenhuma tentativa de criar um “anti-Esquadrão Suicida”. Para ele, o diferencial de Thunderbolts* surgiu naturalmente a partir do roteiro original.
“Não tentamos escrever uma história só para mostrar o que há de diferente. Mas o primeiro rascunho que li, escrito por Eric Pearson junto com o produtor Brian Chapek, já trazia uma virada interessante.”
Essa virada envolve a figura de Valentina Allegra de Fontaine, interpretada por Julia Louis-Dreyfus. O que parecia ser apenas uma missão de campo logo se revela uma armadilha. Val está manipulando os membros da equipe para que se destruam entre si — uma traição que muda completamente os rumos da narrativa.
“A partir daí, a narrativa já se distanciava totalmente do que seria um Esquadrão Suicida”, afirmou o diretor.
Enquanto o filme da DC aposta no caos e na violência desenfreada, Thunderbolts se apoia mais em paranoias internas, relações instáveis e a ideia de que os personagens não estão apenas em guerra contra um inimigo externo — mas também entre si.
Com isso, Schreier reforça que Thunderbolts tem sua própria identidade no Universo Cinematográfico da Marvel. Ao invés de simplesmente copiar a fórmula da concorrência, o longa se propõe a explorar os limites da confiança entre anti-heróis, traçando uma linha tênue entre missão e manipulação.
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FONTE: NerdBunker