Remake, reboot, revival e mais: entenda 12 termos populares da cultura pop

Remake, reboot, revival e mais: entenda 12 termos populares da cultura pop

Com a explosão de filmes, séries e ascensão da cultura geek, alguns termos da cultura pop têm se tornado cada vez mais frequentes — e confusos. Remake, reboot, revival, prequel… Cada um tem um significado diferente, e entender essas definições ajuda o público a acompanhar melhor os lançamentos e as estratégias criativas por trás deles.

Por isso, hoje trazemos um “geekcionário” para explicar e exemplificar alguns desses termos. Confira abaixo:

1. Remake

É uma nova versão de uma obra já existente. Reconta a mesma história com novos atores, direção atualizada e, às vezes, pequenas mudanças no enredo.

Exemplo: O live-action O Rei Leão (2019) é um remake da clássica animação de 1994. O novo filme reconta do zero, mas respeita o original.

O live-action O Rei Leão (2019) é um remake
O live-action O Rei Leão (2019) – Imagem: Disney/Divulgação
2. Reboot

Similar ao remake, mas aqui acontece um reinício completo de uma franquia, que ignora a cronologia anterior. Traz nova proposta, tom e direção.

Exemplo: Batman Begins (2005) reiniciou a franquia do Batman após os filmes dos anos 90. Começou tudo de novo com outro ator, direção e ideias.

Batman Begins (2005) reboot
Batman Begins (2005) – Imagem: Warner Bros./Reprodução
3. Revival

É o retorno de uma série ou franquia com os mesmos personagens e elenco, após anos fora do ar. Costuma continuar a história original.

Exemplo: Creed: Nascido Para Lutar (2016) dá continuidade a franquia Rocky, resgatando os personagens.

Creed: Nascido Para Lutar (2016) - Imagem: MGM/Reprodução revival
Creed: Nascido Para Lutar (2016) – Imagem: MGM/Reprodução
4. Prequel

História que se passa antes dos eventos da obra original, revelando origens e acontecimentos anteriores.

Exemplo: Star Wars: A Ameaça Fantasma é uma prequel da trilogia clássica. Antecede a trama original, mesmo que o filme tenha sido lançado anos depois.

Star Wars: A Ameaça Fantasma - Imagem: LucasFilm/Reprodução prequel
Star Wars: A Ameaça Fantasma – Imagem: LucasFilm/Reprodução
5. Sequel (Sequência)

Continuação direta da obra anterior. Mostra o que aconteceu depois dos eventos anteriores.

Exemplo: Toy Story 3 continua a história iniciada em Toy Story, porque prossegue a linha do tempo original.

Toy Story 3 - Imagem: Pixar/Reprodução sequel sequência
Toy Story 3 – Imagem: Pixar/Reprodução
6. Spin-off

Obra derivada que explora personagens secundários ou elementos paralelos ao original.

Exemplo: Better Call Saul, centrado no advogado de Breaking Bad, é um derivado com identidade própria.

Esses spin-offs podem ser tantos prequels quanto sequels, isto é, se passar antes ou depois cronologicamente da obra original.

Better Call Saul - Imagem: Netflix/Reprodução spin off
Better Call Saul – Imagem: Netflix/Reprodução
7. Crossover

Quando personagens de universos diferentes se encontram em uma mesma produção.

Exemplo: Os Power Rangers encontrando as Tartarugas Ninjas, mistura duas franquiasm causando um encontro dos personagens.

Os Power Rangers encontrando as Tartarugas Ninjas - Imagem: Reprodução/Internet crossover
Os Power Rangers encontrando as Tartarugas Ninjas – Imagem: Reprodução/Internet
8. Soft Reboot

Combina reboot com sequência. Reconhece a história anterior, mas apresenta novos elementos para “recomeçar”.

Exemplo: Jurassic World (2015) respeita a trilogia original, mas traz novos protagonistas e conflitos. Recomeça sem apagar tudo.

Exemplo: Jurassic World (2015) - Imagem: Universal Studios/Reprodução soft reboot
Jurassic World (2015) – Imagem: Universal Studios/Reprodução
9. Retcon (Retroactive Continuity)

Quando algo do passado é alterado ou reescrito para encaixar uma nova história, mesmo que contradiga o que já foi mostrado.

Exemplo: O personagem Han morreu em Velozes e Furiosos 3, mas em Velozes e Furiosos 9 ele foi trazido de volta à vida.

LEIA TAMBÉM >>> Velozes e Furiosos | 4 Personagens que voltaram da morte na franquia

Han, de Velozes e Furiosos - Imagem: Universal/Reprodução
retcon
Han, de Velozes e Furiosos – Imagem: Universal/Reprodução
10. Multiverso

Conceito de que existem realidades paralelas, cada uma com suas versões de personagens e histórias. Muito usado em universos de super-heróis.

Exemplo: Homem-Aranha: Sem Volta para Casa reúne diferentes versões do herói. As várias realidades coexistem ao mesmo tempo.

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021) - Imagem: Marvel Studios/Reprodução multiverso
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021) – Imagem: Marvel Studios/Reprodução
11. Universo Compartilhado

É um conjunto de obras (filmes, séries, jogos etc.) que se passam no mesmo universo fictício, com personagens, eventos e locais interligados. Cada produção pode ter sua própria história, mas compartilha conexões com outras da mesma franquia.

Exemplo: O Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), onde filmes de heróis diferentes como Homem de Ferro, Thor e Capitão América coexistem e se cruzam. São histórias independentes, mas conectadas dentro de um mesmo mundo.

Os Vingadores (2012) - Imagem: Marvel Studios/Reprodução universo compartilhado
Os Vingadores (2012) – Imagem: Marvel Studios/Reprodução
12. Time Skip

Uma passagem de tempo significativa dentro de uma narrativa, seja em animes, mangás, séries ou filmes. Ele ocorre quando a história avança alguns meses ou anos no futuro, geralmente marcando o fim de um arco e o início de uma nova fase com mudanças nos personagens, no enredo ou no cenário.

Exemplo: Em One Piece temos um salto temporal de dois anos para que os personagem treinem e aprimorem suas habilidades.

One Piece - Imagem: Toei Animation/Divulgação time skip
One Piece – Imagem: Toei Animation/Divulgação

Com esses conceitos em mente, fica muito mais fácil acompanhar os lançamentos da cultura pop sem se perder nos termos. Afinal, entender o que está por trás das produções é parte da magia para quem ama cinema, séries e quadrinhos.

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