Na saga criada por George R. R. Martin, os dragões são vistos como criaturas ferozes, mas que por vezes são usados como armas pelos humanos, em particular pelos Targaryen, tal qual estamos vendo na série House Of The Dragon. Aqui falaremos sobre o mais conhecido e citado entre todos, o dragão Balerion.
Mas antes, saiba quais outros já apareceram em toda a franquia:
Balerion, o Terror Negro
Apesar desse dragão não aparecer em sua forma física em seu esplendor nas séries de House Of The Dragon e Game Of Thrones, ele acaba sendo bastante mencionado por ser o dragão mais conhecido, pelo seu tamanho e suas conquistas em batalhas. Apenas há uma única imagem dele, porém, após sua morte, já que seus restos mortais ficam nas criptas de Kings Land.
O mais conhecido Dentro da mitologia dos livros de George R. R. Martin, era o maior e mais poderoso entre todos que estavam em poder dos Targaryen, seus dentes eram tão longos como espadas e suas mandíbulas grandes o suficiente para engolir um mamute inteiro.
Seu sopro de fogo era negro como suas escamas, a sua envergadura era gigantesca, causando uma sombra imensa por onde passava. Relatos de cidadãos diziam que quando ele sobrevoava uma cidade, todos sabiam que era Balerion, pois a escuridão era completa em toda cidade, não permitindo que o sol chegasse até eles.
Ele foi montado pelo rei Aegon I Targaryen durante a Guerra da Conquista. Mais tarde foi montado pelos reis Maegor I e Viserys I, e brevemente pela princesa Aerea Targaryen.
Suas menções e aparições nos livros foram: “A Guerra dos Tronos” (Mencionado), “A Fúria dos Reis” (Mencionado), “O Festim dos Corvos” (Mencionado), “A Dança dos Dragões” (Mencionado), “O Mundo de Gelo e Fogo” (Mencionado), “A Princesa e a Rainha” (Mencionado), “O Príncipe de Westeros” (Mencionado), “Os Filhos do Dragão” (Mencionado) e “Fogo e Sangue” (Mencionado).
Sua História
Ele recebeu seu nome em honra a um deus da religião valiriana, sendo visto pelos homens como um descendente dos deuses. Ele nasceu em Valíria e foi um dos cinco dragões levados por Aenar Targaryen para Pedra do Dragão para sobreviver a Perdição de Valíria. Lá ele se desenvolveu cada vez mais e se tornou a principal arma dos Targaryen durante os eventos em sequência.
O Rei Aegon I Targaryen, voava com Balerion com muita regularidade, ainda como apenas Lorde, ele foi até as Terras Disputadas a pedido das cidades-livres de Pentos e Tyrosh que estavam guerreando contra Volantis. Montado no dragão, eles dois voaram para Lys, queimando no caminho uma frota de navios de guerra enviada pelos Volantianos, mostrando que as cidades estavam sobre proteção dele.
Tempos mais tarde, após conquistar os Sete Reinos, um feito incrivelmente marcante e que mudaria o destino de Westeros para sempre. Em seu primeiro combate na Guerra da Conquista, ocorreu contra as casas Mooton e Darklyn, que haviam se unido para bater de frente contra os Targaryen, mas, contra um dragão, não havia vitória.
Depois, Aegon atravessou a torrente da Água Negra para encontrar o Rei Harren Hoare em Harrenhal, onde tomou como refúgio nessa gigantesca fortaleza, mas, o conquistador deu uma oportunidade para se render, para que não haja sangue desnecessário derramado, claro que Harren recusou. Sendo assim, o dragão subiu bem alto e caiu sobre a Harrenhal com tanta velocidade e crueldade que queimou o castelo por completo, não deixando ninguém vivo para contar a história da casa Hoare.
No Campo de Fogo, Balerion foi usado durante uma única e inédita vez, demonstrando a força dos três principais dragões da casa dos Targaryen, sendo eles além do Terror Negro, Vhagar e Meraxes, ambos sendo conduzidos por suas irmãs-esposas Visenya e Rhaenys.
Nesse dia, quatro mil homens queimaram até a morte, não dando chance nenhuma para os inimigos em reverter a situação da batalha. Além disso, uma outra casa foi extinguida, os Gardener da Campina.
Já ao norte, sendo o último ponto de conquista para Aegon I, ele viu o rei Torrehen Stark junto de seu exército se ajoelharem e oferecendo sua lealdade para o conquistador, que aceitou de bom grado e o tornou como os Lordes do Norte e Defensores do Norte.
Agora que a Guerra da Conquista havia acabado, uma canção foi criada, onde dizia que o fogo de Balerion forjou o Trono de Ferro, derretendo e fundindo as espadas dos inimigos caídos de Aegon.
Vale ressaltar, que o Rei nunca quis derramar o sangue dos povos dos Sete Reinos, mas como eles não o deram opção, ele teve que usar a força para submete-los, ou extingui-los, apenas poucos se curvaram para que não houvesse a matança desenfreada de suas casas.
Quando Aegon I morreu, Balerion ficou sem um cavaleiro, mas Maegor, que há muito tinha como sonho, montar no dragão de seu pai, e assim ele fez, reclamando ele para si. Quando seu irmão foi aprisionado por Jonos Arryn, e declarou o Vale independente do Trono de Ferro, ele voou para o Ninho da Águia e encerrou essa rebelião na mesma velocidade que se tinha iniciado.
Maegor acabou sendo exilado para Pentos por poligamia (significa união nupcial de uma pessoa com várias pessoas), ele levou Balerion com sigo, afinal, não ia deixar mais ninguém montá-lo, apenas ele era digno para isso.
Agora durante seu reinado, ele esmagou os rebeldes do Levante da Fé Militante com o dragão, o utilizando para queimar e destruir o Septo da Memória, um duro golpe para a região. Além disso, um dos principais pontos mais marcantes, foi quando ele e Balerion, mataram o príncipe e seu sobrinho Aegon, que montava o Quicksilver, durante a batalha no Olho de Deus, algo que acabou sendo uma certa tragédia familiar.
Anos mais tarde, Balerion foi reivindicado pela princesa Aerea Targaryen em 54 d.c., onde desapareceram por aproximadamente um ano, fazendo com que o Rei Jaehaerys I Targaryen tenha oferecido recompensa para quem encontrasse ambos, não sessando nenhuma tentativa incansável para encontrá-los. Porém, ninguém trazia noticias a respeito, mesmo se tratando do maior dragão vivo.
Após essa jornada feita pela princesa e o dragão, eles retornaram a Porto Real, descendo no pátio da Fortaleza Vermelha. Mas, a princesa estava doente e com o corpo incrivelmente marcada, além de Balerion, que também estava ferido, fazendo com que o septão Barth especulou que após tentar reinvidicar o dragão, não conseguindo por completo, ele a levou para Valíria, onde ele nasceu, dando a entender que ela precisaria se provar para tal feito.
Logo em seguida, ele foi o primeiro dragão a ser abrigado no Fosso dos Dragões, onde ele foi mantido sob guarda constante, impedindo que qualquer um se aproxima-se, principalmente a própria princesa. Eles temem, que ninguém mais teria a capacidade de montá-lo, deixando ele sempre bem alimentado e longe dos céus.
Mas, após longos anos sem ninguém subir no dragão, Viserys I, ainda como príncipe, montava no velho dragão, dando um fôlego a mais para Balerion, mesmo sendo o fim de sua vida. Após a morte dele, que foi de velhice e de forma tranquila, Viserys nunca mais tomou outro dragão para si.
Os restos mortais de Balerion foram enterrados e seu crânio ficava num muro na sala do trono da Fortaleza Vermelha, ao lado de outros crânios de dragões dos antigos Targaryen. Porém, após a Guerra do Usurpador, o novo Rei Robert I Baratheon, ordenou que os crânios fossem removidos, sendo armazenados em um porão, mais como uma cripta.
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