Diablo | Saiba tudo sobre a saga de jogos que era febre e terror das mães dos anos 90

Diablo jogo saga de jogos

Durante os anos 90, muitos jogos foram lançados, e muitos deles foram polêmicos por conta de seu nome e sua história, mas teve um que conseguiu ser mais ainda, com um nome um tanto sugestivo para o cancelamento da época. Diablo foi um dos jogos mais cancelados pelas mães da época, já que mencionava o nome do ser mais temido pelas religiões do mundo. Me lembro quando fui jogar e minha mãe falou que era o jogo do demônio, que iria me converter para o lado do mal, mas isso era algo comum, não há um jovem da época que não sofreu com esse tipo de pensamento, mesmo que fosse apenas um jogo.

Por anos ele foi problematizado, por ser um jogo violento e que demandava de muito tempo de seus jogadores, fazendo com que os pais ficassem ainda mais preocupados. Os pais pensavam da seguinte forma: o nome do jogo era Diabo (Diablo), o jogo tinha muita violência gratuita e prendia os nossos filhos por horas em frente a uma tela; conclusão, o diabo está conseguindo mexer com a mente dos nossos filhos, temos que proibir. A proibição foi apenas pelos pais não deixarem os filhos jogarem, mas isso só fazia com que mais jovens fossem atrás do jogo e buscassem ainda mais informações sobre ele.

Agora, após 27 anos, essa franquia se tornou uma das mais queridas pelos gamers e vem se expandido cada vez mais, dando ainda mais conteúdo para seus fãs. Diablo IV foi lançado na última terça-feira (06/06), dando continuidade na história desse universo, trazendo novidades, inovações e uma volta ao estilo sombrio da franquia que tanto ficou famoso.

Diablo, o RPG

Em 1996 o jogo chegou ao mundo e mostrando que seria um grande game para os tempos atuais da época, sendo um RPG passado em época medieval fictícia. Bem estruturado e com muita dinâmica, ele se tornou um grande sucesso de venda. Produzido pela Blizzard North e distribuído pela Blizzard Entertainment, o objetivo do jogo (história) é, basicamente, acabar com o mal que esta assolando a pequena cidade de Tristram, espalhado pelo grande vilão Diablo, o Senhor do Terror. A jogabilidade bem fluída para época, era bem simples apesar de tudo, onde o personagem ganha pontos de experiência após matar inimigos, acrescendo seus níveis e aumentando suas magias e atributos (força, magia, destreza e vitalidade) a livre escolha, montando um personagem único para ser seu.

Nesse primeiro jogo, você só pode criar três personagens, um guerreiro, uma arqueira ou um feiticeiro. Sendo muito semelhantes, na medida em que não há quaisquer restrições a feitiços, armas ou equipamentos, você acaba tendo pouca diferença entre eles para o jogo e história, somente o básico.

As diferenças são:

Guerreiro: Grande força e vitalidade, mas baixa destreza e magia. Pegando esse personagem, pode se dizer que é o melhor para quem está iniciando, sendo bem simples sua mecânica e da aquela bela luta corpo a corpo contra os inimigos, mas ficará nisso até o final.

Arqueira: Grande destreza e magia, mas baixa força e vitalidade. Se escolher ela, você já é um jogador mais intermediário, mantendo sempre uma distância contra os inimigos, e se fortalecendo com o decorrer do jogo, tanto na sua destreza quanto sua magia, que algo que o guerreiro não tem.

Feiticeiro: Grande magia e destreza, mas baixa força e vitalidade. Detalhe, a magia é um pouco mais forte que a arqueira. Aqui é onde o jogo complica, já que você começa fraco e sem nenhuma grande magia de ataque, apenas uma ou duas que vai te ajudar a se manter vivo, mas com o tempo, você fica muito poderoso, se tornando algo imparável.

Cada escolha vai implicar diretamente na estratégia do jogo, dando uma dinâmica bem legal para o jogo em si, fora que você pode “zerar” jogo três vezes sem enjoar.

História

Primeiro temos que entender que a história de origem não começa no primeiro jogo, já que ele não conta quase nada do que toda a franquia mostra ao longo do tempo. Então, vamos contar aos poucos, sem perder a ideia do texto que são os jogos. Para entender, Diablo se passa num mundo fictício chamado Santuário. No primeiro jogo, apenas a cidade de Tristram é mostrada, mas no segundo viaja-se por diversas partes desse mundo e no terceiro se expande ainda mais.

No inicio existia um ser chamado Anu, que se assemelhava a um humano, mas que com o tempo ele teve a brilhante ideia de se livrar de sua angustia, o mal que estava dentro de si, chamadas de impurezas. Após algum tempo, essas impurezas foram se unificando e criando o 1º príncipe dos demônios, sendo um dragão gigantesco de sete cabeças chamado Tathamet. Ambos se encontraram e travaram uma batalha que durou milênios até que eles se destruíram.

Tathamet
Tathamet

Após a queda de ambos, novos seres vieram de suas entranhas. O olho direito de Anu, se tornou um artefato mágico poderoso chamado de Pedra do Mundo (World Stone), além de ser o item mais cobiçado desse universo. Sua espinha virou o arco cristalino, onde se formou o paraíso celestial e, todos os anjos nasceram. Já o corpo de Tathamet, se tornou o próprio inferno escaldante e cada uma das sete cabeças, que representavam os sentimentos impuros, surgiram os demônios.

As crias mais poderosas de ambos os lados:

Do lado do Céu existem 5 Arcanjos no topo:

Auriel – Arcanjo da Esperança;

Imperius – Arcanjo da Bravura;

Itherael – Arcanjo do Destino;

Malthael – Arcanjo da Sabedoria;

Tyrael – Arcanjo da Justiça.

Do lado do Inferno existem os 3 males primordiais (irmãos) no topo e, 4 males inferiores:

Diablo – Lorde do Terror (male primordial);

Mephisto – Lorde do Ódio (male primordial);

Baal – Lorde da Destruição (male primordial);

Azmodan – Senhor do Pecado (male inferior);

Belial – Senhor da Mentira (male inferior);

Duriel – Senhor da Dor (male inferior);

Andariel – Senhora da Angústia (male inferior).

Inarius e Lilith

Por eras a guerra entre o Céu e Inferno seguiu com muitas vitórias e conquistas para ambos os lados, o que sempre deixou o conflito imóvel, sem um claro vencedor, no que se tornou “O Conflito Eterno”. Um anjo chamado Inarius, que servia sob o comando de Tyrael, havia tido muitos sucessos em batalha, porém presenciado inúmeros atos de brutalidade, e chegou a conclusão que o conflito era injusto e que ele não tomaria mais parte no conflito, e partiu um busca de outros anjos e demônios que buscassem escapar da guerra sem fim, com o intuito de se juntarem por um novo começo, focando sempre em acabar com a guerra entre Céu e Inferno.

World Stone
World Stone

Numa batalha, porém ele foi derrubado, ferido e capturado. Ele reclamou que apenas queria o fim da guerra entre os lados e foi liberto por sua captora, Lilith, filha de Mephisto, que lhe disse que eles se reencontrariam um dia. Ela sofreu muito com o ódio de seu pai, e como Inarius, queria uma oportunidade para se rebelar. Os dois se uniram e se apaixonaram e juntaram diversos seguidores. Ele e seus seguidores conseguiram acesso à World Stone, localizada na Fortaleza Pandemonium, lá eles alteraram sua frequência e alinhamento dimensional e a reduziram a um tamanho muito menor. A partir dela, Inarius e seus seguidores formaram um mundo chamado de Santuário. Neste novo mundo, Inarius criou o Monte Arreat como proteção para a World Stone, e a partir disso o mundo se formou. Neste momento Inarius criou uma ligação entre si mesmo e a pedra, se tornando de longe o ser mais poderoso do mundo.

Anarius e Lilith junto de suas criações, sendo observadas pelos anjos e demônios.
Anarius e Lilith junto de suas criações, sendo observadas pelos anjos e demônios.

Eventualmente Lilith e Inarius procriaram mas eles não foram os únicos e, dado seu tempo, uma nova raça havia surgido. Os Nephalem, é uma raça de grande poder que superava anjo e demônio, porém era considerada blasfêmia por ambas as partes, colocando o Santuário aos olhos de seus criadores, em grande risco caso fosse descoberto e, em certo momento, Inarius até considerou genocídio como solução, mas recuou para melhor avaliar a situação. Lilith por sua vez, entrou em frenesi com o risco de extinção de suas crias e começou um extermínio de anjos e demônios opostos aos Nephalem.

Quando se deu conta da carnificína, Inarius enfrentou e derrotou Lilith, mas fez valer a promessa que lhe havia feito no início, de nunca matá-la ou deixá-la ser morta. Sendo assim ele a baniu para o Nada, ou Vazio, como preferirem falar.

Sem Lilith, anjos ou demônios, Inarius se viu sozinho com uma raça de “abominações”, então decidiu utilizar o poder da World Stone para reduzir o poder dos Nephalem a cada geração. Após isso, ele acaba sumindo definitivamente, porém inscrições antigas, sugerem que ele andou disfarçado entre suas crias, enquanto presenciava a diminuição de poder dos Nephalem, até se tornarem mortais. Os humanos, que por sua vez se espalharam por todo o Santuário, acabaram se tornando a raça dominante e prosperaram.

Ao que tudo indica (manual do jogo, livro de RPG, as histórias contadas ao longo do jogo e de sua sequência Diablo II), o mundo se assemelha muito ao Velho Mundo durante a Idade Média, com os Bárbaros ao norte (na região de Harrogath); Povos do Deserto que se assemelham a Persas a sudeste (vivendo ao redor da cidade de Lut Gholein); e até uma civilização semelhante à Asteca a leste (chamada de Kurast).

O mundo conhecido e “civilizado” se organiza de forma independente, mas em torno de uma religião comum (que se assemelha ao Cristianismo Medieval), cuja matriz, a cidade sagrada de Zakarum, se encontra nas florestas de Kurast, mas enfrenta uma franca decadência de valores, com o clero cada vez mais corrompido e iniciando um perigoso flerte com as forças das trevas. Devido a invocamentos do Inferno, a humanidade acabou alertando os Três Males Primordiais sobre a existência do Santuário. Assim Os Três criaram um esquema que traria a humanidade para o seu lado do conflito, uma religião chamada Triúna. Quando Inarius se deu conta da Triúna, logo notou a farsa dos Três e temeu não só por sua segurança, mas que o Céu também tomasse conhecimento do Santuário.

Para combater a Triúna, ele tomou a forma de um profeta e disseminou sua própria religião a partir da Catedral da Luz. Uma guerra secreta pela alma dos humanos começou, a Guerra do Pecado. Houve um longo período de equilíbrio, que fugiu de controle com o retorno de Lilith (sua 1ª volta ao Santuário), que reuniu seguidores sob o comando de Uldyssian, com a ideia de acabar com ambas religiões. A Triúna foi a primeira a ser destruída, porém Lilith já havia revelado suas intenções e foi achada por Inarius, que a baniu novamente, desta vez se certificando que ela não voltaria mais (vale ressaltar que banimento não é morte ou destruição total, apenas que ela não pode mais pisar no Santuário, pelo menos em teoria).

Uldyssian não parou e enfrentou a Catedral da Luz e Inarius. Enquanto eles se enfrentavam, uma Tropa Celestial adentrou o Santuário ajudando Uldyssian a destruir a ligação entre Inarius e a World Stone, o que facilitou muito a derrota de seu criador e sendo assim aprisionado. Uldyssian se reuniu com um conselho formado por anjos e demônios e foi decidido que haveria um armistício entre o Céu e o Inferno (enfim a guerra eterna da uma trégua por um bem comum, se assim podemos dizer), para que os Nephalem amadurecessem e decidissem por si próprios a qual lado eles se uniriam. Neste acordo, Inarius foi levado como prisioneiro de Mephisto, onde seria torturado por toda a eternidade. Isso é verdade até hoje em dia, onde Inarius foi negado até de sua própria morte.

Muito tempo se passou. No século 13, o Rei Leoric que governava uma ampla região chamada Khanduras, dominada por um gigantesco monastério da religião Zakarum, onde inclusive, ele vive. Até então, tudo ia bem e prosperava, até que tudo muda quando o filho do rei, Albrecht, o príncipe herdeiro que é apenas uma criança, é raptado durante a noite por uma horda de demônios que o levam para as catacumbas da igreja da cidade de Tristram, nos domínios de Leoric.

O rei se reúne com Lazarus, o Arcebispo da cidadezinha em questão e, juntos, decidem formar um exército de conscritos e marchar para as catacumbas a fim de resgatar o garoto. Dias se passam e a expedição não retorna. É quando chega à cidade um misterioso herói. E é nesse ponto que se da inicio do 1º jogo da franquia, com você engajando nessa aventura de recuperar a paz em Tristram.

O 1º jogo – 1996 (ano de lançamento PS1/PC)
Diablo
Podemos ver que não era por nada que as mães viam esse jogo como satânico

O jogo se limita basicamente aos arredores de Tristram, como: As Catacumbas Superiores, As Catacumbas inferiores (ou Masmorras, como preferirem), as Cavernas nas montanhas próximas e por fim, onde tudo se desenrola, o Inferno. A história básica se limita ao vilarejo, que foi construído sobre o túmulo do próprio demônio Diablo, que estava aos poucos ganhando força e manipulando e corrompendo aos poucos o povo que ali habita. Lazarus, o Arcebispo, acaba se corrompendo após ter tocado na pedra da alma que selava o demônio, fazendo com que ele desse continuidade no ritual para trazer seu mestre ao mundo novamente.

Quando você está no Inferno você finalmente conhece e enfrenta o grande vilão do jogo, o Diablo. Após a morte dele, a forma demoníaca desaparece e o jovem príncipe fica caído ao chão, sem vida. Você percebe que o estranho ritual que trouxe o Senhor do Terror de volta à vida envolvia cravar um diamante vermelho e específico na testa da criança, matando-a no processo. Retirando a pedra da desta da criança, percebesse que a mesa está rachada e que a força que ela contém em si está prestes a escapar. Com a pedra em suas mãos, em um último ato de heroísmo, crava a pedra na própria testa a fim de conter o demônio.

Terminando o jogo, Deckard Cain, roga para que o herói tenha se tornado forte o bastante para conter o demônio dentro de si, pois se ele perder a batalha diária que se condenou a travar contra Diablo, o mundo pode estar com os dias contados, já que o mesmo não está mais preso em simples corpo de uma criança, mas sim, no mais poderoso herói atualmente.

Diablo II – 2000
diablo II 2

Nessa sequência da franquia vemos uma modernização na jogabilidade e uma expansão mais abrangente do mapa e de seus personagens, além do nível, que agora pode se chegar ao 99. Basicamente a história se passa ainda nas redondezas de Tristram, até mesmo voltando ao vilarejo, mas se expande a novos mapas como Lut Gholein, Fortaleza Pandemonium e outras cavernas.

O inicio do jogo nos coloca dentro de um acampamento de Amazonas, onde o objetivo é ajudá-las a se reagrupar, já que foram expulsas de seu monastério por um demônio chamada Andarie, a Senhora da Angústia, uma dos 4 Males Inferiores, além de desbravar a região e eliminar o mal que a corrompe. Vale ressaltar que o jogo tem 5 grandes atos, e o primeiro é sobre o acampamento.

No 2º ato, após derrotar Andariel, seguimos com a caravana de Warriv para uma cidade na costa chamada Lut Gholein. Ao redor da cidade, existe um deserto enorme, e nele jaz a tumba de Tal’Rasha, onde o demônio Baal, o lorde da destruição está aprisionado. Se descobre que Diablo está se dirigindo para libertar seu irmão, e chegando lá, o arcanjo Tyrael está lá guardando a tumba. Ambos lutam e o demônio sai vencedor, abrindo o caminho para que seu irmão se liberte, e no lugar, foi deixado um dos Males Inferiores, Duriel, o senhor da dor. Nesse tempo, seu personagem tenta impedir que isso aconteça, mas acaba chegando tarde de mais, encontrando apenas Duriel, que acaba sendo morto pelo personagem controlado por você.

Já no 3º ato, seguimos para as Docas de Kurast, um lugar cercado por enormes florestas tropicais onde, segundo Tyrael, se escondia Mephisto, o último dos 3 irmãos dos Males Primordiais. A busca para encontrá-lo começa, e após um longo ato, se encontra o templo de Zakarum, e em suas profundezas, o demônio, que guardava o portal para o inferno. Ambos lutam, sendo uma das batalhas mais difíceis, mas no fim, Mephisto é derrotado, guardando a Pedra das Almas Safira do demônio, assim, ele entra pelo portal e finalizando esse ato.

E assim chegamos a um dos atos principais, o 4º ato, onde adentramos a Fortaleza Pandemônio. Um forte que funcionava como um posto avançado da luz nas terras infernais. Ali, o personagem descobre que o tormento é gigantesco, comparado por tudo que ele já passou, mas seu objetivo era claro, destruir a Forja Infernal a Pedra das Almas de Mephisto, impedindo-o de se manifestar no mundo material e encontrar um Santuário do Caos. Ali, nesse local em total desespero e fogo, encontramos Diablo novamente, e mais uma vez, é preciso derrotá-lo, e assim é feito. Mas Tyrael o alerta de que ele ainda não terminou seu trabalho. Tecnicamente, aqui se acaba o jogo, mas a Blizzard 1 ano depois, acaba lançando o conteúdo de expansão do jogo, abrindo um 5º ato.

A expansão se chamava de Lord of Destruction, e se passava em Harrogath, uma cidade onde vivam os bárbaros e lá, eles estavam sendo atacados por legiões do último grande mal, que ainda não fora erradicado, Baal, o Lorde da Destruição, que pretendia corromper a World Stone e assim permitir que a barreira que protege o plano material do inferno fosse destruída. Em busca do demônio, a aventura percorre um grande percurso, onde chega ao Pico de Arreat. Lá, uma batalha contra os guardiões é inevitável, e após derrotá-los, o caminho se abre para dentro do forte que ali existia. Baal, estava ali, pronto para colocar em prática seu plano, e após combater os Servos da Destruição, enfim, o herói e o demônio estão frente a frente, e mais uma luta infernal se inicia. Ao derrotá-lo, Tyrael aparece alertando de que a World Stone já estava corrompida e que, para impedir que a barreira que protege o plano mortal seja quebrada, a World Stone terá que ser destruída, e assim é feito pelo próprio anjo, lançando sua espada El’druin contra a pedra.

Observação:

Em Diablo II, são sete classes que podem ser escolhidas, e entre elas estão: Bárbaros, Druidas, Amazonas, Necromantes, Magos, Paladinos e Assassinas.

Diablo Immortal – 2022 (Mobile)
Diablo Immortal

Antes de irmos para Diablo III, que veio antes de Immortal, precisamos falar um pouco dele, pois conta a história que se passa entre Diablo II e III. Esse é um jogo para celular (mobile), onde teve diversas polêmicas por conta de sua jogabilidade, apesar de que muitos até gostaram, ainda mais porque a estética, os combates e os controles são bem satisfatórios, mas o que realmente pegou foi a parte do pay-to-win, algo que aos longos dos últimos anos, está sendo uma prática bem comum no mundo dos games. Os fãs, os jogadores casuais e até mesmo a crítica, viu isso como uma afronta, afinal, quando você joga um jogo como Diablo, você espera ficar forte e evoluir conforme a jornada que se propõe, mas não é bem isso que acontece. Muitos youtubers mostraram que para você alcançar certos niveis do jogo, precisaria desembolsar milhares de dólares, ou seja, “quer ficar fodão? Paga ai amigo!”.

Colocando esse problema de lado, a história basicamente se passa 5 anos após os eventos de Diablo II. A humanidade está nesse ponto, está vulnerável, já que Tyrael, o único que poderia ajudá-los, estava morto. Outro detalhe, é que mesmo que a World Stone tenha sido destruída, os fragmentos que se espalharam, acabaram expondo a corrupção infligida por Baal, implicando ainda mais problemas para os humanos.

Skarn, o arauto de Diablo, planeja encontrar todos os fragmentos, para que enfim trazer de volta seu mestre a vida ( e lá vem o diabão de novo). A humanidade teve que se unir em meio a todo esse caos, e sua única esperança é a espada de Tyrael, que estava perdida. Jacoob Staalek com a ajuda da arcanista Shanar, se encube da missão de encontrá-la e usa-la para derrotar Skarn.

Observação:

Em Diablo Immortal, são seis classes que podem ser escolhidas, e entre elas estão: Bárbaros, Cruzados, Arcanistas, Necromantes, Monges e Caçadores de Demônios.

Diablo III – 2012
Diablo III 3

Seguindo a história de seu predecessor, Diablo II: Lord of Destruction, a trama do novo jogo passa-se depois de 20 anos do acontecimentos que marcaram o fim do jogo. A paz tinha chegado, e o mal enfim, foi derrotado, mas como estamos falando de um jogo onde temos o nome de um dos demônios na capa, um meteoro cai na Terra, e olha que conhecidencia, exatamente no lugar onde Diablo foi confinado, assim, novamente guerreiros são convocados para defender a humanidade contra o novo inimigo.

Apesar do jogo continuar com o mesmo estilo isométrico, a qualidade gráfica é evidente, com novos recursos tecnológicos reproduzindo um mundo totalmente em 3D e interativo. O mundo se expandiu novamente, além disso, novas habilidades, equipamentos e com um nível de personalização mais apurado para seus personagens. Diablo III veio para inovar e manter a tradição, mas será que deu certo?

A resposta é sim e não. A jogabilidade e o enredo são muito bons, continuando até os dias atuais com passes de temporadas, e tendo uma das maiores bolhas de fãs que já fizeram milhares de horas do jogo. Mas o que fez a galera surtar, foi designer gráfico colorido do jogo, deixando aquele tom mais sombrio e de terror dos anteriores de lado. Os desenvolvedores, um tanto contrariados com essa situação, mostraram que o jogo estava com um tom aceitável, mostrando uma versão muito mais colorida e fofinha, fazendo pack onde os jogadores entram em um mundo de arco íris com nuvens, unicórnios e flores como inimigos, mostrando que poderia ser pior. Fora isso, o jogo realmente é muito bom, e da uma ótima continuidade para a franquia.

A trama coloca novamente os jogadores para dentro da cidade de Tristram, mostrando Deckard Cain, onde estava vasculhando pergaminhos atrás de algum conhecimento oculto, ou melhor, uma profecia em uma catedral, e enquanto ele e sua protegida Léa estão ali, uma estrela cai dos céus, atingindo a catedral e abrindo uma cratera, fazendo com que Deckard suma em sua escuridão profunda.

Após salvar Deckard, reencontramos Tyrael, e objetivo agora é ajudá-lo a recuperar suas memórias. Nesse ponto descobrimos que o arcanjo tinha sido reconstruído no paraíso, dando a ele mais uma oportunidade de lutar. Ele decide se tornar mortal e avisar os humanos do retorno dos Lordes Demoníacos.

Nesse momento, a busca por um artefato especifico, chamado Pedra da Alma Negra, a única capaz de aprisionar os 7 senhores do inferno. E quando tinha-se ela em mãos, a traição de Léa era evidente, e Diablo revive novamente (esse está mais parecendo o Kuririn, revive em todos os arcos da história). Possuindo todas as almas dos senhores do inferno, Diablo sem perder tempo, vai para o reino celestial, o paraíso, atacando-a sem piedade alguma, destruindo tudo e todos ao seu caminho. Vale ressaltar que rola muitas coisas nesse jogo, mas é gigantesco e fica muito difícil descrever tudo o que rolou, então vamos resumimos bem. Mas basicamente, você viaja por todas as terras do Santuário disponíveis e luta contra criaturas e demônios que estão tentando te impedir de prosseguir seu caminho e ajudar seu grande senhor a voltar e destruir tudo.

Após derrotar Diablo, Tyrael fica no paraíso para liderar na união entre os anjos e humanos, e nunca mais terem que lutar entre si, mas sim apenas contra o mal que pode voltar a ressurgir. “Anjos e Humanos, sobre a luz dessa gloriosa alvorada! – Tyrael”.

Observação:

Em Diablo III, tem duas expansões ao decorrer dos anos, em 2013, chamada “Reaper of Souls”, que apenas incluiu uma nova classe, Cruzado, e expandiu o nível máximo para 70, além de alguma mudanças em itens e gráficos. Outra expansão foi “Rise of the Necromancer”, que assim como a expansão anterior, incluiu a classe Necromante e melhorias gerais.

Sendo sete classes nesse jogo, o jogador pode montar um personagem totalmente único, junto de suas árvores de habilidades e magias. As classes são: Bárbaros, Cruzados, Arcanistas, Necromantes, Monges, Caçadores de Demônios e Feiticeiros.

Diablo IV – 2023
Diablo IV 4

E finalmente, após 11 longos anos, Diablo IV está entre nós, e com ele muito mistério, terror e angústia de saber como será esse jogo. A história contará sobre a vinda da criadora do Santuário, Lilith, a Filha do Ódio, onde um ritual sangrento abriu o portal para regressa-la.

“Do abismo buscamos vossa salvação. Em três virão. Com três o caminho se abre. Com sangue oferecido de bom grado, revelamos o caminho para casa. Salve, Filha do Ódio. Criadora do Santuário. Salve Lilith. Louvada Mãe, salvai-nos.”

Após 50 anos o fim de Diablo III, o mundo do Santuário mudou muito, ficando cada vez mais precário. Heróis do passado agora acabaram ficando apenas em páginas esquecidas, se tornando lendas pouco conhecidas atualmente. Assim, diversas facções surgiram, para poder obter o poder que estava a seu alcance, e uma nova guerra surge em meio ao caos estabelecido. Mas o que realmente chama atenção é a volta dos criadores do Santuário, Anarius e Lilith, que vão travar uma guerra que vai devastar ainda mais a Terra.

O último dos Haradrins, antigos arcanistas poderosos que lutaram contra a influência entre o paraíso e o inferno, está ali, disposto até certo ponto, para impedir essa guerra sangrenta entre ambos os criadores e seus seguidores. Lorath Nahr, estará ao lado do personagem e vai incumbir a missão a você, dando orientações de como detê-los e de como cumprir sua missão rapidamente.

Observação:

Em Diablo IV temos apenas 5 classes, e entre elas são: Bárbaros, Necromantes, Magos, Renegados e Druidas. Claramente mais expansões viram, introduzindo mais classes para o jogo e novas histórias.

Ainda sabemos pouco sobre o jogo, afinal, foi lançado a poucos dias, mas assim que tivermos tudo certinho, fazendo uma postagem unicamente e exclusiva sobre ele em breve.

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