Crítica: Perdidos no Espaço: Terceiro ano estreia e entrega muito!

A nova temporada de Perdidos no Espaço acabou de estrear no Netflix, como uma das produções mais esperadas em dezembro na plataforma e a mais assistida da plataforma na semana em mais de 49 países. O próprio criador da série Zack Estrin, confirmou ser a última temporada da série, a qual sempre pensou como uma trilogia.

Fatos pendentes

Com o término da segunda temporada em um enorme clímax, tanto para os adultos que ficaram para trás quanto para as crianças e jovens que partiram na esperança de finalmente chegar a Alfa Centuri. Muita coisa ficou para ser contada nesse novo ano e a quarta temporada não desapontou. 

A Nova Temporada (SPOILERS)

Já nos primeiros episódios descobrimos que ambos grupos sobreviveram.

Os jovens estão presos em uma terra desconhecida, longe do que acreditavam ser o planeta Alfa, atraídos por um sinal emitido pela até então desaparecida nave Fortuna, pertencente ao pai da filha mais velha dos Robinson, dra Judy Robinson. 

Enquanto isso, podemos ver os adultos lutando para sobreviver no que restou do planeta que habitavam e que agora esta tomado por robôs alienígenas que querem destruí-los.

Outra surpresa (nem tão surpreendente assim) é a sobrevivência da Dra Smith, que havia nos feito pensar que teria morrido no fim da última temporada, mas de fato se escondeu e fugiu com as crianças, justificando o por quê ela é uma anti heroína perfeita para a série.

Relação Homem x Robô alienígena

Muito curioso a maneira que a série reforçou as cenas “emocionais” e de interação entre os personagens com os robôs alienígenas, tanto aos que querem matá-los quanto aos que os protegem. 

Desfechos

Nos episódios finais da série, temos uma maratona de eventos e adrenalina:

  • Os irmãos Robinson descobrindo sobre as origens dos robôs alienígenas;
  • As crianças voltando para resgatar seus pais;
  • A família Robinson separada novamente do grupo de sobreviventes e ainda caçados pelos alienígenas;
  • Will se sacrificando mas sobrevivendo e ganhando um coração artificial, já em Alfa Centuri;
  • Vislumbres da vida da Maureen Robinson;
  • A batalha final contra os alienígenas;
  • Penny Robinson descobrindo como reverter os robôs de inimigos para aliados;
  • Will tentando se sacrificar novamente e sendo salvo pela Dr Smith e seu amigo robô que se destrói para ressuscitá-lo;
  • Toda família Robinson e agregados se unem no momento final para destruir o líder alienígena, conseguindo o feito através da “memória” do Robô de Will que ele consegue implantar como um vírus, mutando o líder em uma nova versão do Robô favorito de todos.

A série se encerra com todos em volta da mesa, celebrando o final feliz, seguido de Penny completando seu livro e Will desbravando o universo com Robô.

Acredito que a última temporada foi acelerada e cheia de ação e revelações, mas diferente de muitas produções que costumam deixar muito em aberto mesmo quando prometem conclusão, o desfecho veio e entregou o necessário. Uma temporada facilmente nota 8.

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