Sessão da tarde na telona, Ghostbusters – Mais além, traz uma sequência 37 anos após os filmes originais de 1984, ignorando a versão de 2016 — protagonizado por um elenco predominantemente feminino.
Nostálgico, simplório, leve e divertido, essa nova aposta vale o ingresso e as pouco mais de 2 horas de filme.
A história acompanha uma mãe falida com seus dois filhos, que após o falecimento de seu pai, precisa se mudar para a pequena Summerville, para colocar em ordem os bens do falecido e ter onde ficar. A reputação de louco e recluso do avô o precede, mas não impede a curiosidade de sua neta em explorar e saber mais sobre o legado deixado para eles. Acontecimentos inexplicáveis pela cidade e na casa tida como mal-assombrada, que herdaram, os levam a descobertas incríveis, reconhecimento ao passado de seu avô, Egon Spengler e os motivos que o levaram a se afastar de sua família e amigos.
O elenco conta com a participação de Paul Rudd (Homem Formiga), como um professor sismólogo que não só acredita em fantasmas como também introduz os jovens as histórias e feitos dos caça-fantasmas nos anos 80. Além de Finn Wolfhard (Stranger Things), dando vida ao irmão mais velho, rebelde e inconformado que acaba sendo parte importante do plano para derrotar os fantasmas. E Mckenna Grace como a caçula, jovem cientista Phoebe, que desvenda e soluciona com maestria o legado que carrega. Juntos eles precisam impedir um poderoso espírito maligno de ganhar forças e destruir o mundo.
Como todo bom revival, não podia faltar participação do elenco original, com frases de efeito dos filmes clássicos e aparições pontuais e importantes, e com direito a homenagem ao ator Harold Ramis, intérprete original de Egon, falecido em 2014.
Essa combinação, apesar de parecer batida, se prova mais uma vez fórmula certa para aproximar gerações e apresentar histórias que podem voltar a ser exploradas por outros anos e ângulos.
