Uma vez por outra assistimos a um filme que, além do puro entretenimento, realmente tem algo significativo a dizer. Esse é o caso de Campeões, longa estrelado por Woody Harrelson que conta a história de um ex-técnico de basquete da liga secundária que, após uma série de erros, é ordenado pelo tribunal a gerenciar um time de jogadores com deficiência intelectual. E no maior pique Coach Carter, alguém sairá dessa quadra como um ser humano melhor, neste caso, não só o protagonista, como também quem o assiste.
“Campeões” é um remake estadunidense do filme espanhól “Forjando Campeões“, que conta praticamente a mesma história, com algumas alterações sutis em seu enredo. Utilizando de várias piadinhas, mas sem perder a mão no drama, passamos por um exercício de empatia e quebra de preconceitos, que chega como um abraço quentinho e aconchegante numa narrativa que passaria facilmente na sessão da tarde.
Cheio de detalhes que trazem ainda mais profundidade, e sem seguir pelo tentador caminho dramático, Campeões se segura e escolhe apostar no bom humor para narrar seus eventos, e isso funciona muito bem, porque nos conectamos com a história, fazendo com que prestemos atenção no que está sendo dito.
Bastante humanizados, é bem possível identificar nos personagens traços reais de pessoas que conhecemos e possuem alguma deficiencia intelectual, trazendo para jogo também a questão da representatividade, além dos claros ensinamentos que a trama propõe.
Mesmo utilizando de um background já batido, do protagonista que é colocado para enfrentar seus preconceitos/ desafios e que acaba aceitando e se apaixonando por aquilo, Campeões utiliza tudo com muito propósito, entregando um filme engraçado, carinhoso e que com certeza vale a reprise.
Assista ao trailer de Campeões:
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