Crítica | A Roda do Tempo entrega segunda temporada consistente

Crítica | A Roda do Tempo entrega segunda temporada consistente resenha análise

A Roda do Tempo é baseada em uma saga de livros e acompanha um de jovens especiais, que se encontram e se unem para enfrentar o mal “Tenebroso”. Guiados por Moiraine (Rosamund Pike), uma feiticeira Aes Sedai, sábia e misteriosa.

A primeira temporada de A Roda do tempo fornece um olhar detalhado do passado de cada um e carrega até o episódio final a resposta mais esperada: qual deles é a reencarnação do Dragão que salvará o mundo e protegerá todos do mal? Já nos últimos minutos, aprendemos que o jovem Rand al’Thor (Josha Stradowski) é o renascido e termina a temporada vencendo o que parece ser o grande vilão da trama.

Esse resumo raso da primeira temporada, dá uma perspectiva da história e de tudo que esse universo tem a oferecer e precisa aprofundar-se. O segundo ano dedica-se a isso e a produção abocanha o terceiro lugar de série mais assistida na plataforma no Brasil.

Mesmo que por vezes esnobada e injustiçada, a série é a combinação perfeita de magia, caos, mistério, drama e romance. A narrativa é rápida, mesmo nos episódios dedicados a cada protagonista, não poupando detalhes, efeitos e desdobramentos que instigam a curiosidade e preendem a atenção de quem assiste.

Os efeitos especiais são surpreendentemente bons, acompanhados de boas atuações, mesmo que Rosamund Pike sofrida e com aparência de quem carrega o mundo nas costas, seja cansativo até para quem assiste. O destaque desta temporada esta para Zoe Robins, como a Noviça, aprendiz de Aes Sedai Nynaeve, que passou quase despercebida na primeira temporada, conseguiu chamar a atenção e roubar a cena diversas vezes. Cada personagem teve seu momento e sua evolução em tela, e a linha tênue entre bem e mal se afinou, deixando dúvidas até o final da temporada, de quem de fato é vilão e mocinho.

Entre as novas adições desse novo ano, a série apresentou Lanfear (Natasha O’Keeffe), que inspirava problema mesmo antes de se revelar como antagonista na trama, enfeitiçando o jovem Rand, mas ao mesmo tempo, criando seu próprio caos e ajudando-o inesperadamente, algumas vezes.

Se a temporada pudesse ser resumida em um parágrafo seria, “os jovens especiais, descobrem individualmente suas capacidades, deparam-se com situações extremas e terminam se encontrando no mesmo local para a batalha final contra um grupo de seres mal intencionados, e vencendo-os com muito esforço e o poder da amizade.” Parece raso e clichê, e talvez realmente seja, mas a forma que isso é construído é cativante e enérgico.

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