“Wicked: For Good”, uma das estreias mais aguardadas do ano, promete expandir o universo mágico de Oz ao revelar novos detalhes e perspectivas sobre a história de Elphaba (Cynthia Erivo), a Bruxa Má do Oeste. Ambientado durante os eventos de O Mágico de Oz (1939), o longa acompanha Elphaba e Glinda (Ariana Grande) após a protagonista confrontar o Mágico (Jeff Goldblum) em defesa dos Animais de Oz.
Depois de quase um ano de especulações e teorias nas redes sociais, a produção finalmente confirmou quem interpretará Dorothy Gale: Bethany Weaver. A atriz e coreógrafa britânica é conhecida por seus trabalhos no teatro musical do Reino Unido, incluindo o espetáculo Asmahan, no Peacock Theatre, além de participações em Rumi the Musical e Broken Wings the Musical, ambos em 2018. Weaver manteve sua escalação em segredo por meses, embora sua página no Spotlight já listasse envolvimento em Wicked e Wicked: For Good desde o início do ano.
A revelação encerra um período intenso de especulação entre os fãs, que tentaram apontar diversos nomes para o papel, muitas vezes sem fundamento. A participação de Dorothy no filme segue o modelo do espetáculo teatral: um papel pequeno, sem falas e com aparição limitada, funcionando como peça-chave, mas não como foco da narrativa.
Embora o primeiro filme tenha servido como uma prequela do clássico de Oz, “Wicked: Parte 2” funciona como uma releitura da história. Por isso, a escalação de Dorothy sempre foi um tema sensível, já que a personagem é eternamente associada à interpretação icônica de Judy Garland no longa de 1939.
Na nova versão, a presença de Dorothy continua importante para o enredo, já que sua missão de derrotar a Bruxa Má e levar sua vassoura ao Mágico permanece essencial, mesmo que seu rosto não seja mostrado diretamente.
O filme também aprofunda a dinâmica entre Dorothy e outros personagens, como o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde, todos apresentados brevemente em Wicked (2024).
Para Cynthia Erivo, diminuir o protagonismo de Dorothy nesta versão ajuda a manter viva a imagem clássica que o público já conhece. Ariana Grande reforçou essa visão, comentando que Glinda exibe um toque divertido de irritação em relação à jovem visitante de Kansas, brincando sobre o fato de que ela poderia simplesmente ter indicado outro caminho à garota.
O diretor Jon M. Chu explicou, em entrevista à People, que a decisão criativa de não mostrar o rosto da personagem foi pensada justamente para preservar o imaginário clássico do público. Segundo ele, o foco dos filmes permanece nas duas bruxas e em suas jornadas. Dorothy é importante, mas funciona como uma presença que conecta os mundos, sem roubar o protagonismo das personagens centrais.
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Fontes: CNN; ScreenRant.
