Crítica | Wicked é uma história poderosa, além de um musical excelente

resenha Crítica Wicked análise do filme é bom? Vale a pena assistir Wicked?

Wicked, adaptação do aclamado musical, surpreende por sua riqueza narrativa e grandiosidade visual. A obra ressignifica a clássica história de O Mágico de Oz, ao contar os eventos sob a perspectiva de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste. Embora a ideia de recontar histórias sob o ponto de vista do vilão já tenha sido explorada em outras produções, o filme se destaca pela forma como é executado, combinando roteiro potente, performances cativantes e números musicais que conduzem a narrativa com maestria.

O roteiro se aprofunda em questões sociais, utilizando a exclusão e o preconceito sofridos por Elphaba (Cynthia Erivo) como metáforas claras para temas como o racismo. A personagem, marcada pela pele verde, é constantemente isolada e discriminada pela sociedade, o que molda sua trajetória. O filme humaniza a vilã, mostrando que sua “maldade” é, na verdade, fruto das circunstâncias impostas por aqueles que buscavam explorar suas habilidades. Essa abordagem não só enriquece a história, mas também a torna mais relevante e emocionante.

Assista ao trailer de Wicked:

Visualmente, Wicked impressiona ao transportar para a tela toda a magia e a grandiosidade do universo de Oz. Os cenários detalhados, criaturas fantásticas e efeitos especiais elevam a experiência, respeitando o legado do material original enquanto trazem um frescor visual que cativa o público.

As performances do elenco são outro ponto alto. Ariana Grande, como Glinda, entrega uma atuação que mistura carisma e leveza, resgatando traços marcantes de personagens anteriores de sua carreira e os adaptando perfeitamente à bruxa boa. Já a atriz Cynthia Erivo, a Elphaba, brilha ao transmitir a complexidade emocional da protagonista, estabelecendo uma dinâmica poderosa com o restante do elenco.

Como musical, Wicked mantém um ritmo impecável. Diferentemente de produções onde os números musicais interrompem a narrativa, aqui eles a impulsionam. Cada canção não apenas enriquece a história, mas a move adiante, levando o público de um ponto narrativo ao outro com fluidez. O ápice emocional do filme está nos números musicais, especialmente na segunda metade, onde a intensidade cresce de forma impressionante.

Mesmo sendo a primeira parte de uma história maior, o filme se sustenta de forma independente. Ele entrega um desfecho satisfatório enquanto deixa ganchos que despertam curiosidade para a continuação. Não há sensação de que algo essencial foi deixado de lado; pelo contrário, a narrativa desta primeira parte é completa e épica por si só.

Wicked é uma obra rica em todos os sentidos: roteiro, performances, direção e produção. Seja você fã de musicais ou apenas do universo de O Mágico de Oz, esta adaptação é uma experiência cinematográfica imperdível, que emociona e encanta do começo ao fim.

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