Três escritoras brasileiras de fantasia, com lançamentos recentes, marcarão presença na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro de 2023 e reforçam o cenário da ficção especulativa nacional. Elas participarão de mesas e momentos de autógrafos dos livros nos estandes das editoras Suma, Gutenberg e Cabana Vermelha.
Veja agora três escritoras brasileiras de fantasia que estarão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro
Paola Siviero
Paola Siviero é escritora e roteirista. Nasceu em Belo Horizonte, cresceu em São José dos Campos e é nômade no plano real e imaginário. Apaixonada por animais, começou a desenvolver e escrever “A lenda da caixa das almas”, durante o ano em que morou na Suíça, rodeada por lagos e montanhas.
Seu primeiro livro, “O auto da maga Josefa” venceu, em 2019, o Prêmio Leblanc (melhor romance nacional de fantasia, ficção científica ou terror) e o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica (melhor romance de fantasia), além de ter sido finalista do Prêmio Argos. Em 2019 e 2020, participou como co-apresentadora do podcast Curta Ficção, um dos principais programas de áudio brasileiros sobre escrita.
Paola Siviero estará na Bienal no dia 03/09 na mesa “O FANTÁSTICO NACIONAL”, acompanhada dos escritores Carol Chiovatto, Cristhiano Aguiar e Ana Cristina Rodrigues.
Leia a sinopse do livro “A Lenda da Caixa das Almas”!
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Fernanda Castro
Fernanda Castro se descreve como um “bicho de toca” bastante sociável quando está com seus leitores. Crescida no Recife, PE, a escritora é apaixonada por fantasia, já publicou obras como “O Fantasma de Cora” e “Lágrimas de Carne”. “Mariposa Vermelha” é seu livro mais recente. Hoje, além de autora, Fernanda faz também trabalhos de tradução e preparação de texto, que a aproximam ainda mais do mercado editorial.
Fernanda estará na bienal autografando seus livros e conversando com os leitores nos dias:
8/9, 16h — estande Gutenberg/Autêntica
6/9, 18h — estande Suma/Cia das Letras
8/9, 18h — estande Suma/Cia das Letras
Sinopse do lançamento “Mariposa Vermelha”:
Mariposa Vermelha (editora Suma) — Em seu novo romance, Fernanda Castro narra a história de Amarílis, uma jovem que, com a ajuda de um demônio, embarca em uma jornada para enfrentar o passado, descobrir a própria força e assumir sua verdadeira essência. Mariposa vermelha é uma fantasia apaixonante e empoderadora, permeada por monstros insólitos e corriqueiros, relações intensas e amores imprevisíveis.
Na cidade de Fragária, sob o domínio da República, a magia é proibida, e Amarílis conhece como ninguém o perigo de quebrar as regras. Para evitar o destino trágico que teve sua mãe, a jovem tecelã mantém a cabeça baixa e os fios de seus poderes bem amarrados. Quando, por acaso, se vê diante do homem que causou a ruína de sua família, Amarílis decide convocar um demônio e fazer um pacto: ela quer a morte do general que destruiu sua mãe.
Mas sua oferenda é muito simples, e Tolú, o Antigo que atende seu chamado, não pode tirar uma vida por um preço tão baixo. Ele pode, porém, ajudar Amarílis a enfrentar seus medos enquanto ela faz justiça com as próprias mãos.
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Carol Façanha
Escritora e doutoranda de literatura de língua inglesa da UERJ, Carol Façanha recebeu o Prêmio Le Blanc, foi Finalista do Prêmio Odisseia Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst por seu primeiro romance, a distopia cyberpunk “Não Esqueça”. Na Bienal do Livro de 2023, vai publicar uma releitura feminista de A Bela e a Fera pela editora Cabana Vermelha.
Carol Façanha estará na bienal autografando seus livros e conversando com os leitores nos dias:
02/09, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha
03/09, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha
09/09, 11h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha
Sinopse do livro “A Hora da Serpente”:
Depois da Peste Negra, o mundo jamais foi o mesmo.
Aqui, há vantagens em ser uma fera. E se você tivesse vantagens, por que tentaria evitá-las? Na Corte Viperina, a capital do ouro e do veneno, todos os híbridos são Feras, e todas as Feras são híbridos: uma mistura de homem e cobra. Isso quer dizer que na Hora da Serpente, ninguém está seguro. E o pior: o artefato responsável por contar o tempo que a maldição tem para ser revertida foi destruído. Tudo o que restou do antigo espelho foram pedaços de vidro espalhados por todo o reino.
Como os Serpentários não podem se reproduzir, cabe à Comitiva das Rosas Selvagens gerarem novos híbridos. Cora é uma Rosa Selvagem. Dominic é um Serpentário. O arranjo feito para o casamento deles foi combinado tempos atrás. É uma bênção e uma maldição ser oferecida para um híbrido.
Para a família, uma bênção. Para a prometida, uma maldição.
Mas parece que Dominic é uma víbora diferente. Apesar da liberdade que dá para Cora, faz um pedido: toda vez que a Hora da Serpente soar e ele precisar se ausentar, ela jamais deverá ir à Ala Oeste. Um dia, quando Dominic deixa a casa, Cora não resiste à curiosidade e invade o cômodo proibido, no qual encontra algo que pode mudar o percurso da história… e o destino dos dois para sempre.
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