Os filmes da Pixar costumam ser elogiados por suas narrativas profundas, repletas de metáforas, e por saberem manipular muito bem as emoções humanas. Mas uma coisa que nem todos sabem é que suas animações costumam ser reflexos da vida de seus autores, baseadas em histórias reais e adaptadas para uma história mais aventuresca, e em Elementos isso não é diferente.
Por Dentro da Pixar | O documentário que mostra os bastidores da empresa de animação;
Crítica | “Elementos” encanta por sua diversão e criatividade, mesmo com um roteiro batido.
Em seu perfil oficial no Instagram, a Pixar revelou que Elementos é fortemente inspirado na vida de seu diretor, Peter Sohn, filho de dois imigrantes Coreanos, que cresceu em Nova York.
Seus pais chegaram aos Estados Unidos sem nenhum dinheiro, qualquer familiar por perto e mal falavam inglês, mas mesmo assim conseguiram se estabelecer no bairro do Bronx. Assim como o pai da Faisca, no filme, o pai de Peter abriu um mercado, que atraiu diversos clientes que também eram imigrantes:
“Pessoas que, como meus pais, deixaram suas casas para chegar a uma nova terra, misturando culturas, idiomas e bairros lindos“, expõe Peter.
Em sua infância, Peter contou que adorava imaginar que a Tabela Periódica de Elementos era um grande prédio, onde cada quadradinho era um apartamento, onde os elementos viviam. A partir disso, ele criou diversas histórias sobre como esses elementos conviviam e interagiam e daí surgiu a ideia de criar uma sociedade inteira com os elementos primordiais da natureza.
Outa peça chave para o autor da animação foi o seu casamento com uma mulher não coreana, que lhe proporcionou um choque de culturas, como dois opostos que se atraem. E assim nasceu a inspiração para Faísca (Amber) e Gota (Wade)
O filme demonstrou a pluralidade do mundo de uma forma lúdica muito bem executada. Assim como as demais animações de seu repertório, crianças, jovens e adultos terão uma impressão diferente sobre a história,
