Crítica | Beekeeper: abelhas, lutas, crimes e vingança

Jason Statham está de volta e dessa vez tenta emplacar um novo sucesso que tem tudo para se transformar em uma nova grande franquia. Beekeeper – Rede de Vingança é o tipo mais clássico de ação, conta com um protagonista badass ao nível máximo, uma trama envolvente e, claro, cenas intensas e dignas de te fazer dar aquele suspiro.

Mr. Clay é um ex-membro de uma organização secreta que decide voltar a ativa após testemunhar um crime cometido contra alguém importante para sua vida. O antigo soldado, hoje apicultor, decide resolver a situação com suas próprias mãos e vai em busca de vingança e sua missão é não deixar absolutamente ninguém sair impune.

O enredo não é o mais original já visto, um “brucutu” atrás de se vingar é algo que se vê comum no cinema há décadas. A questão aqui é a forma como isso é apresentado para o público, o quanto o longa é preciso e consegue explorar ao máximo as minúcias do gênero. As diferenças mais sutis são devidamente percebidas quando contemplamos o todo; mudar o “crime padrão” que é cometido nesse tipo de filme, a índole e motivação do protagonista etc. Todas as pequenas mudanças dão um novo ar, uma leve revigorada ao que assistimos.

Assista agora ao trailer:

Não há traços de genialidade, mas em contrapartida também não se percebe preguiça dos idealizadores. O clássico filme de ação bem-feito que tranquilamente nos rouba quase duas horas sem nos darmos conta, entregando o puro suco do entretenimento com pancadaria, explosões, tiroteio e por aí vai.

Statham no papel principal lembra os tempos áureos de Chuck Norris, Josh Hutcherson tenta se desprender da imagem de bom moço interpretando o grande vilão e, finalmente, Emmy Raver-Lampman se aventura na pele de uma policial, que dependendo do momento pode ser aliada ou inimiga do nosso protagonista.

The Beekeeper mantém a tradição da sua categoria com adrenalina do início ao fim, suprindo a expectativa e mostrando que não precisa de grandes invencionices ou mesmo se render ao absurdo para apresentar uma boa produção nesse estilo. Além disso, fortalece ainda mais nosso querido careca bombado como ícone moderno do gênero de ação, assim como abre portas para uma possível sequência, já que alguns conceitos tem potencial para serem explorados mais a fundo.

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