Desde a estreia de Thunderbolts*, a Marvel plantou uma pista intrigante: na cena pós-créditos, vemos os Novos Vingadores recebendo um alerta sobre uma nave misteriosa se aproximando do espaço. O que eles descobrem é impactante: trata-se da nave do Quarteto Fantástico atravessando para o universo principal do UCM.
Essa cena levantou inúmeras teorias sobre como e por que isso aconteceria, e muitos esperavam que o novo filme do Quarteto esclarecesse o mistério. Mas não foi bem isso que aconteceu.
O que acontece em Quarteto Fantástico?
No novo longa, vemos o grupo enfrentar Galactus em seu próprio universo, um mundo ainda separado da cronologia central do Universo Cinematográfico da Marvel. Eles conseguem impedir a ameaça cósmica sem precisar migrar para outro universo. Reed Richards (Pedro Pascal), inclusive, sugere uma solução engenhosa: em vez de mover a Terra, eles mandam Galactus para os confins do espaço, sem sua nave, impedindo seu retorno imediato.
Essa decisão frustra parte do público, que esperava que o filme explicasse a transição vista em Thunderbolts*. Mas até mesmo nas duas cenas pós-créditos do longa, uma delas focada em Victor Von Doom, não há referência direta ao crossover entre os universos.
A cena pós-crédito de Thunderbolts* ainda não teve desfecho
A Marvel indicou claramente que o Quarteto Fantástico fará parte da cronologia principal do UCM. Sabemos também que eles estarão nos grandes eventos futuros, como Vingadores: Doomsday e Guerras Secretas. Rumores apontam que o próprio Reed Richards deve liderar os Vingadores nesse novo ciclo.
O problema é que ainda não sabemos como essa migração de universos vai acontecer. Quarteto Fantástico não oferece nenhuma resposta clara, mantendo o mistério no ar. Isso sugere que a explicação pode estar reservada para Avengers: Doomsday, previsto para 2027, ou, no máximo, em alguma participação especial em outro filme, como o novo Homem-Aranha, previsto para o fim de 2026.
Apesar da ausência de respostas diretas, o novo filme do Quarteto apresenta tecnologias que podem ser cruciais para essa conexão futura. A nave Excelsior, por exemplo, é equipada para realizar viagens na velocidade da luz, o que proporciona à super equipe poder viajar pelo universo. Além disso, Reed desenvolve um sistema chamado de “ponte”, pensado inicialmente para mover a Terra através de teletransporte, mas que pode ser adaptado para atravessar universos.
Esses elementos técnicos podem servir como base para explicar futuramente como o grupo cruzará as barreiras entre realidades e enfim se integrará de forma definitiva ao UCM.
A conexão entre Quarteto Fantástico e Thunderbolts* ainda é um quebra-cabeça incompleto. Sabemos que ela existe e que será importante para o futuro do UCM, mas a Marvel escolheu guardar as peças finais para um momento posterior. Enquanto isso, os fãs seguem atentos, especulando quando — e como — o Quarteto chegará ao centro do palco.
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