James Gunn dá atualizações sobre live-action do Super Choque e explica desafios de integração ao DCU

James Gunn dá atualizações sobre live-action do Super Choque e explica desafios de integração ao DCU

Durante a première da segunda temporada de Pacificador, James Gunn e o rapper Big Sean comentaram sobre o aguardado live-action de Super Choque e como o herói poderá ser inserido no novo Universo DC (DCU).

Em entrevista ao portal New Blerd Order, Gunn explicou que a maior dificuldade está justamente em integrar o personagem à linha do tempo da DC, já que originalmente ele não fazia parte desse universo:

É tudo uma questão de integrá-lo ao Universo DC, porque não é um personagem que tradicionalmente faz parte desse universo. É meio parecido com The Authority, sabe? Então, The Authority tem sido um certo desafio justamente porque integrá-los ao DCU tem sido algo difícil de fazer. E o mesmo vale para o Super Choque. Esperamos encontrar uma forma de fazer isso”, afirmou o diretor.

Big Sean, que acompanhava a entrevista, reforçou sua empolgação com o personagem e lembrou a importância de Super Choque como ícone cultural:

“O Super Choque, pra mim, é um dos mais incríveis. Eu sou um grande fã do desenho, então estou ansioso por isso. Vi que anunciaram que o Batman do Futuro e o Super Choque vão ter uma HQ juntos, e isso é muito legal.”

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Por que é complicado fazer um live-action do Super Choque?

A declaração de Gunn ecoa comentários recentes sobre as dificuldades envolvendo os direitos do personagem. O Super Choque foi criado pela Milestone Media, um selo parceiro da DC Comics, mas não pertencente integralmente a ela. Isso significa que qualquer produção precisa da aprovação dos fundadores da Milestone, o que envolve negociações jurídicas e financeiras.

A situação é ainda mais complexa devido a uma disputa judicial iniciada em 2017, quando Charlotte Fullerton, viúva do co-criador Dwayne McDuffie, processou os demais sócios da Milestone (Denys Cowan, Reginald Hudlin e Derek Dingle), alegando ter sido excluída dos planos de relançamento da empresa, mesmo tendo herdado a participação de McDuffie. Esse imbróglio legal continua sendo um dos principais entraves para novos projetos.

O filme de Michael B. Jordan

Vale lembrar que um filme live-action do Super Choque foi anunciado em 2020, com produção de Michael B. Jordan, mas desde então não houve avanços concretos. As falas de James Gunn deixam claro que o projeto está em compasso de espera, justamente pelas complicações contratuais e jurídicas que cercam o personagem.

Essa não é a primeira vez que os direitos de Super Choque dificultam sua participação em novos conteúdos. Há registros de que o roteirista Geoff Johns já enfrentou obstáculos para incluir o herói em HQs dos Jovens Titãs, também por questões burocráticas.

Mesmo assim, Gunn reafirmou o interesse em trazer o herói para o DCU. Aqui no Brasil, a expectativa dos fãs segue alta, muito por conta da série animada do personagem, que foi reprisada várias vezes no SBT. Mas, até que os problemas legais sejam solucionados, o futuro do Super Choque nos cinemas permanece indefinido.

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